Três
décadas depois da primeira edição, um romance, com a história do Brasil em pano
de fundo, que continua atual e revelador…
Prémio
Ficção Pen Club
Prémio
da Associação de Críticos de Arte de São Paulo
Referência absoluta da literatura
brasileira atual, escritora carismática e comprometida com a voz da América
Latina.
El
País
Filha
de imigrantes galegos, Nélida Piñon inspira-se nas suas memórias da infância
para reconstituir a história de uma família que se confunde com a história do
Brasil. Um romance de técnica magistral, onde as vidas de dezasseis personagens
se entretecem numa teia que, mais do que criar um mundo ficcional, incorpora o
legado da herança rica e pluricultural da autora. Uma metáfora do Brasil que é
também uma das obras mais transparentes desta grande escritora da língua
portuguesa.
Chegara afinal o momento de o Brasil
realizar-se como nação. Quem sabe não estaria surgindo, a partir daquele
novembro de 1930, a República dos Sonhos, sonhada por brasileiros novos e
antigos?
«Um livro
magnífico, literatura de excelência. [...] A república dos sonhos é o Brasil –
misterioso, cruel, sensual, ainda inconquistado pela imaginação do seu povo,
uma mistura explosiva de americanos, europeus e africanos. A república é também
a mente humana, onde as realidades são moldadas por sonhos que se estendem
entre o passado e o futuro. [...] A dimensão amazónica da imaginação de Nélida
Piñon situa-a na categoria de génio.» | Publishers Weekly
«Nélida
Piñon ousadamente propõe-se fazer a crónica histórica da geração do Pós-Segunda
Guerra Mundial no Brasil, combinando habilmente a forma da narrativa
tradicional com as sensibilidades pós-modernas [...]. Essa é a geração
brasileira que sofreu a dolorosa suspensão dos direitos civis e viu muitos de
seus mais promissores líderes intelectuais serem ou forçados ao exílio ou
silenciados por quase vinte anos pelas elites do regime militar. Acreditando
que “quando contamos histórias estamos exercendo a liberdade: o direito de
inventar a intriga humana e um mundo melhor” Piñon retoma e recria a história
brasileira segundo convicções filosóficas contemporâneas, fazendo com que o
contar das histórias formuladas na composição histórica revele as experiências
de pessoas marginalizadas (em particular as mulheres) e a realidade da vida no
Terceiro Mundo.» | Susan C. Quinlan, Universidade da Geórgia