11 julho em livraria


 
David Adam sofreu de perturbação obsessiva-compulsiva (POC) durante vinte anos. Este livro é a sua tentativa desassombrada para compreender a doença e as suas manifestações.

 
Alguma vez sentiu um estranho impulso de saltar de um local alto ou de estampar deliberadamente o carro? Não está sozinho. Neste livro, onde ciência, história e vivência pessoal se combinam, David Adam desvenda os pensamentos estranhos que existem em todas as mentes, e porque são uma causa de obsessão e perturbação em milhões de pessoas.

 
«David Adam, um escritor de sucesso, sofre de POC... Descreve a história desta perturbação, os tratamentos que experimentou sem êxito, e a sua experiência com a terapia cognitiva comportamental, que muito o ajudou. Um relato minucioso e muito bem escrito.»
Independent

 

«Este livro não é para gente ansiosa, nem com tendências obsessivas. Não se trata da memória de uma convalescença, em que após um combate árduo o narrador sai vitorioso da sua provação. Na realidade, não há uma cura definitiva para a POC, apenas se podendo controlar os seus sintomas. [...] Este livro funciona com um guia para todos os que têm alguém no seu círculo a sofrer de um tormento semelhante.»
he Saturday Paper

 
David Adam é escritor e chefe de redação da Nature, o principal periódico científico a nível mundial. Durante sete anos foi correspondente do The Guardian para os domínios da ciência, medicina e ambiente. Considerado autor do ano, na categoria de artigos de fundo, pela Association of British Science Writers, realizou reportagens na Antártida, no Ártico, na China e na floresta amazónica.

20 junho em livraria


Pensador e filósofo português, autor de obras como Maquiavel & Herdeiros e tradutor de clássicos como O Príncipe de Maquiavel e o Tratado Político de Espinosa.

O tema deste livro é a democracia, vista através da obra de um dos seus primeiros teorizadores nos tempos modernos, porventura o mais radical, Baruch de Espinosa. A democracia não é aqui unicamente uma forma de governo; é, sobretudo, um princípio de organização da sociedade, que atribui a soberania à totalidade dos indivíduos, razão pela qual Espinosa considera o Estado democrático um Estado “totalmente absoluto”, um Estado em que o direito público equivale à “potência da multidão”. Se, de facto, “a natureza não cria nações”, como afirma Espinosa, e a organização de um agregado não tem fundamento senão na totalidade das vontades particulares que nele se confrontam ou associam, então, a verdadeira razão de ser da política é criar as condições para que o poder, que por natureza pertence à totalidade, não se torne exclusivo de nenhum particular e todos os indivíduos gozem de liberdade para participar na definição do que se diz comum. Entre governantes e governados, há sempre uma brecha, uma ferida permanente no seio da totalidade. O que distingue a democracia dos outros regimes é o facto de, por definição, ela contrariar a cicatrização dessa ferida, evitar que a desigualdade se instale como natural, mantendo acesa, se mais não for através da livre discussão, a ideia de um querer da totalidade, que está na origem e é fundamento de todo o poder. Reside aí o projeto de Espinosa. Reside aí, porventura, a sua atualidade.» | Diogo Pires Aurélio

 
Diogo Pires Aurélio é professor na Universidade Nova de Lisboa, autor e editor de várias obras publicadas em Portugal, Reino Unido e Brasil, a última das quais, Maquiavel & Herdeiros. Organizou ainda a coleção «Clássicos da Política». De Espinosa traduziu o Tratado Teológico-Político e o Tratado Político, ambos com diversas edições ou reimpressões em Portugal e no Brasil, tendo o último sido galardoado com o Prémio de Tradução Científica e Técnica em Língua Portuguesa em 2009, atribuído pela União Latina e pela Fundação para a Ciência e Tecnologia. Traduziu, igualmente, O Príncipe, de Maquiavel, obra com a qual obteve uma Menção Honrosa do mesmo prémio, no mesmo ano.

Historiador francês em Braga e no Porto


Historiador francês no nosso país para duas sessões de apresentação do seu livro – A Ditadura de Salazar e a Emigração.

Depois do lançamento em Lisboa, Victor Pereira fará uma breve passagem por Portugal para duas sessões – em Braga e no Porto.

 
Livraria Centésima Página, Braga
19 junho, 18h30
Com apresentação de Manuel Antunes da Cunha da Univ. Católica Portuguesa, especialista no tema das migrações.

 
Galeria Mira Fórum, Porto
20 junho, 21h
Com apresentação da jornalista Ana Cristina Pereira.

Wolfson History Prize 2014

Obra de Chaterine Merridale, Fortaleza Vermelha, foi distinguida com um dos mais prestigiados prémios de história britânicos.

A historiadora Catherine Merridale, distinguida já com o Pushkin House Russian Book Prize 2014, obteve agora o Wolfson History Prize 2014 pela sua obra, recém-editada entre nós pela Temas e Debates, em torno da história da Rússia. Criado 1972 pela Fundação Wolfson, este prémio visa apoiar e incentivar trabalhos de excelência na área da História tendo distinguido em anos anteriores nomes como Simon Schama e Anthony Beevor.

 O júri sublinhou a sua verve, a sua capacidade de nos transportar até à vida das pessoas cujo destino se cruzou, e moldou, face aos grandes acontecimentos históricos que tiveram lugar na Rússia.  

 

With great verve, she takes us into the lives of the individuals who shaped its fabric and shared its erratic destiny and shows us how this fort - or palace, as it became - had its own role to play in events of world history.

Professora Julia Smith, membro do júri