Entrevista | Jornal de Letras | Paulo Lopes





 
Grande entrevista com o historiador Paulo Lopes na edição de 18 de setembro do JORNAL DE LETRAS sobre Um Agente Português na Roma do Renascimento.

«"Foi um cronista desse tempo?" Mais um repórter. Narra o que viu e dá-lhe um tom pessoal ...emotivo que não é da natureza do texto oficial. Aliás, nunca poderia dizer o que disse dos cardeais, das cortesãs, se fosse um texto dessa natureza porque, a Inquisição não o permitiria. O texto só tinha um destinatário, o Duque de Bragança, que pretendia ter justamente uma informação de bastidores. O fidalgo de Chaves participou por exemplo no Carnaval do Renascimento e é extraordinária a descrição que faz dos cardeais, das máscaras, das festas bacanais. Não encontramos esse tipo de informação naturalmente em missivas diplomáticas ou de agentes oficiais. Há momentos em que quase conseguimos sentir o cheiro das ruas, o colorido das pessoas, das festas. Daí a riqueza que acho que o texto tem e que valeu a pena explorar tão intensamente.»
 
 

Novidade editorial | 20 setembro em livraria

Novo prefácio
Edição revista e atualizada
«Estou hoje convencido que a distinção entre emoção e sentimento, a que dou tanto valor em O Sentimento de Si, não foi apenas muito útil para entender a neurofisiologia destes distintos fenómenos mas é também indispensável para compreender o alcance biológico dos sentimentos e o facto de que a experiência mental — e não apenas o respetivo substrato neural — tem, em si mesma, um papel importante a desempenhar na regulação da vida. Sem a possibilidade da experiência mental dos estados do corpo que os sentimentos nos proporcionam, não nos seria possível concentrar a atenção em certos problemas e em certas opções de resposta de modo a aceitar ou formular as melhores alternativas e de forma a rejeitar as menos boas.»
António Damásio

Ler | SIC Notícias | «Um Agente Português na Roma do Renascimento»






 

«Independentemente da importância do livro para a nossa historiografia, ele é matéria de romance, de intriga e de perturbação, a começar pela matéria do anonimato do autor.»
Ler | Setembro 2013

Novidade editorial | 20 de setembro em livraria



A imprensa e a sua íntima relação com a evolução das ideias e a vida política do país…
Reputado historiador e jornalista, José Tengarrinha escreve a história da imprensa dos seus primeiros folhetos e almanaques até aos meados do séc. XIX - com o surgir do Diário de Notícias em 1865. Par a par com a Restauração, as Invasões Franceses, a censura, as oscilações entre períodos liberais e períodos de repressão, acompanhamos a história do país ao mesmo tempo que lemos sobre a imprensa e os seus reveses.

Esta Nova História da Imprensa Portuguesa faz a história das publicações periódicas, suas origens e desenvolvimentos, desde os primeiros papéis informativos surgidos em Portugal no século XVI e traçando a sua evolução no longo percurso de formação do jornalismo moderno no nosso país que tem como marco fundamental a sua fase de industrialização.

CM TV | Francisco José Viegas

Um livro absolutamente notável, que daria um romance belíssimo…
Francisco José Viegas

Um dos livros que me está a fascinar no momento. Muito bem escrito.

Francisco José Viegas | CMTV

Novidade editorial | 13 de setembro em livraria


Agente secreto ao serviço da Casa de Bragança, anónimo, que deixa manuscrito inédito.

 

A partir do inédito manuscrito de um fidalgo português, que para sempre ficará na penumbra do anonimato, o historiador Paulo Lopes leva-nos da corte portuguesa do séc. XVI à Roma Renascentista. Enviado, em segredo, pela Casa de Bragança, este fidalgo de Chaves registou as suas impressões sobre a cidade, as pessoas, os modos, e todo um manancial de informações sobre política, religião, estratégias e alianças – dados essenciais para que coroa e para as grandes casas aristocráticas portuguesas. Quem foi este homem? Que segredos guardava?

Com Prefácio de Ana Isabel Buescu
Apresentação de João Paulo Oliveira e Costa
 
A partir de uma investigação que passou pelos arquivos e bibliotecas de Itália, Espanha e Portugal.
 


 



 
Historiador e investigador no Instituto de Estudos Medievais (IEM) e no Centro de História de Além-Mar (CHAM), ambos integrados nesta última instituição de ensino superior. É membro da Comissão Científica do IEM e autor de diversas publicações no âmbito da História Cultural e das Mentalidades (História Medieval / História Moderna), entre as quais Viajar na Idade Média (2005) e O Medo do Mar nos Descobrimentos (2009). Teve como orientador académico no mestrado o professor Luís Krus, que o iniciou nos meandros da História Cultural e das Mentalidades, sobretudo ao nível da Baixa Idade Média e com particular incidência nos temas da viagem e do imaginário. E como orientador académico no doutoramento a professora Ana Isabel Buescu, que o introduziu nos domínios da política, da cultura e da sociedade renascentistas. Os seus atuais interesses de investigação abrangem o estudo do processo de transformação civilizacional, em particular ao nível das práticas culturais e do quadro das mentalidades, que acompanhou os séculos finais da Idade Média e os primeiros anos da Época Moderna.