FNAC Chiado, Lisboa | 26 fev | 18h30

Estão desde já convidados!

Imprensa | «Porque Falham as Nações»

«Acemoglu e Robinson mostram que o desenvolvimento económico não está acorrentado a condicionantes físicas e desdobram-se em exemplos, entre o século XVI e a atualidade, dos EUA à Argentina, da Serra Leoa à África do Sul, passando pelas duas Coreias, Colômbia, Egipto e China.»
José Carlos Fernandes, Time Out, 20 fev 2013


«Melhor livro do ano, segundo o Finantial Times, já tem edição em português.»
Mafalda Avelar, Diário Económico


TOP 10
No Top 10 dos mais vendidos do Diário Económico.
 

Novidade editorial | 22 fevereiro em livraria




Com este livro procurei fazer uma reflexão sobre o que foi a história da atividade médica e assistencial em Portugal e nas terras descobertas durante um período tão intenso e extraordinário da sua história e da história do mundo, época única na qual o nosso país foi um dos principais atores. − Germano de Sousa, ex-Bastonário da Ordem dos Médicos

 

 
Ensino e Prática da Medicina nos Descobrimentos
Médicos notáveis
As albergarias, espritais, gafarias, criandários
Vida, saúde e doença a bordo das naus
Doenças dos Descobrimentos

 

 
 
«Por um lado, saber como era ser médico nessa altura, quais eram a sua formação, os seus conhecimentos e a sua prática. Depois, lembrar como foram e como funcionaram os dois principais hospitais reais de então, o Hospital Real de Todos os Santos e o Hospital Real de Goa, e pôr em relevo a visão de governantes como D. João II, D. Manuel I e D. João III e dos seus conselheiros, que precocemente perceberam a necessidade de criar mecanismos de assistência sanitária que acompanhassem o esforço dos Descobrimentos. Por outro lado, dar um panorama do que foi a «medicina e a doença embarcada» e do sofrimento que isso significou para milhares de portugueses que tiveram a coragem de demandar as Índias, o Japão ou os Brasis. Por fim, descobrir e investigar de que forma participaram os médicos e os boticários na Expansão, e relatar as novas doenças existentes ou vindas das novas terras descobertas e em especial o impacte social de uma delas, a sífilis, a mais terrível de todas.»

Novidade editorial | 22 fevereiro em livraria


A.A.A.
Auditar, anular, alternativa política…
AAA é a notação máxima atribuída pelas agências de notação financeira, etiqueta preciosa de boa gestão que obceca os governos que desejam inspirar confiança aos mutuantes e aos especuladores. Para salvarem o seu triplo A, os dirigentes europeus, com a colaboração da Comissão Europeia e do Fundo Monetário Internacional, impõem aos seus povos austeridade, regressão social e violações dos direitos humanos.
 
O que é legítimo?
Quem são os responsáveis pela crise?
Quem a deve pagar?
O preço é a regressão social? A perda de direitos?
 
Os autores analisam a crise e as medidas aplicadas desde a sua eclosão, repudiando a lógica neoliberal que protege os responsáveis e obriga os povos que dela são vítimas a pagar os custos. Uma auditoria completa da dívida pública é a única solução para determinar a sua parte ilegítima, que deve ser anulada. Libertos assim do fardo da dívida, os europeus poderão sair da crise levando a cabo uma outra política que não seja a de austeridade, perigosa e injusta, que hoje se encontra em vigor.
 

Fevereiro 2013 | Temas e Debates

A Temas e Debates propõe para o mês de fevereiro leituras entre a história, a política e o pensamento contemporâneo. A partir hoje, 8 de fevereiro, pode encontrar em livraria Porque Falham as Nações, A Concordata de Salazar e Rainhas que o povo amou. Mas não é tudo. Ao longo do mês serão ainda publicadas a História da Medicina Portuguesa Durante a Expansão de Germano de Sousa e A Crise da Dívida − Auditar, Anular, Alternativa Política de Damien Millet e Éric Toussaint.
 



 

Novidade editorial | «Rainhas que o povo amou»



A vida, percurso, quotidiano, amores, influência e jogos de poder Conheça, por dentro, o lado mais pessoal e íntimo de duas das mais amadas rainhas de Portugal…
8 de fevereiro em livraria.

Estefânia de Hohenzollern-Sigmaringen nasceu em 1837 no principado de Sigmaringen, no atual estado alemão de Baden-Wurtemberg. Era neta do príncipe reinante, filha dos príncipes herdeiros e parente próxima dos Bonaparte. Rainha de Portugal pelo seu casamento com D. Pedro V em 1858, faleceu em Lisboa no ano seguinte. A sua curta vida, tão ao gosto romântico, foi rapidamente idealizada. Mulher instruída, com convicções políticas firmes e espírito reformador, foi, contudo, incapaz de ter a influência que desejava. Quanto à apreciação da relação conjugal, também aqui este livro se afasta da interpretação comum.

Maria Pia de Saboia nasceu em 1847 em Turim, capital do reino da Sardenha. Era neta do rei Carlos Alberto, filha dos príncipes-herdeiros, Vítor Manuel de Saboia e Maria Adelaide de Habsburgo. Tornou-se rainha de Portugal em 1862, não tendo ainda 15 anos. A figura de Maria Pia tem sido tratada com displicência, dela se forjando uma imagem distorcida. O recurso a documentação privada permite rever profundamente a sua personalidade. Mulher inteligente, generosa, arrojada e majestosa, foi a rainha mais amada no século XIX, a que mais tempo «reinou» e a que mais contribuiu para a boa imagem da família real, apesar dos seus gastos. Manteve com D. Luís uma relação terna e cúmplice, inclusive em assuntos políticos. No reinado de D. Carlos exerceu ação diplomática até agora ignorada. Quanto ao rumor sobre a sua loucura após o Regicídio, não se encontraram provas que o sustentem. Faleceu no seu Piemonte natal em 1911, após 9 meses de exílio.

Novidade editorial | «A Concordata de Salazar»



A partir de documentação inédita, com pesquisa em vários arquivos, incluindo o arquivo do Vaticano.

8 de fevereiro em livraria
 
Ratificada a 8 de Maio de 1940, a Concordata entre Portugal e a Santa Sé não foi particularmente generosa na concessão de direitos especiais ou privilégios à Igreja Católica, sobretudo se confrontada com instrumentos coevos de igual natureza, como as concordatas assinadas por Mussolini, em 1929, e por Franco, em 1953.
 
Mais do que um tratado sobre matérias como o casamento e o ensino – que iam sendo reguladas pelo direito interno –, a Concordata portuguesa foi um instrumento de propaganda do regime, sendo a sua assinatura alinhada propositadamente com a abertura da Exposição do Mundo Português.
Na verdade, o Presidente do Conselho conseguiu, através de um hábil jogo diplomático, fazer valer as posições do Estado português face às pretensões da Santa Sé, facto tanto mais surpreendente quanto a Igreja e a religião católica sempre foram pilares essenciais da afirmação do regime salazarista.