Autor em Lisboa de 20 a 22 de Junho

...a beleza num universo imperfeito, assimétrico e acidental...
Físico distinguido com o Prémio Jabuti propõe um novo olhar sobre os mistérios da existência.

O glorioso caos criativo. Marcelo Gleiser, reputado físico e astronomo brasileiro, publica controverso ensaio sobre a origem da vida. Apontando as raízes míticas de uma ciência que tentou ao longo dos séculos detectar uma unidade, um código oculto por detrás da Natureza, o pensador e cientista afirma que é da capacidade de transformação, do erro, do acidente, da assimetria que surge a própria vida. A Natureza é muito mais criativa que nós, afirma, e com isso desvia o nosso pensamento de uma procura de unidade perfeita e racional, para nos lançar num mundo de acasos e combinações que permitiram a afirmação da vida na Terra.

Numa linguagem clara, sem floreados, rica em informação, mas com um claro objectivo de comunicação – de chegar ao leitor comum – Marcelo Gleiser é um dos grandes físicos e pensadores da actualidade.

Natural do Rio de Janeiro, Brasil, onde nasceu no ano de 1959, completou a sua formação em Física e Astronomia no King’s College of London, tendo-se tornado conhecido pelas suas aulas no Dartmouth College, em Hanover, nos EUA, nomeadamente pela singular disciplina de Física para poetas. Membro da Academia Americana de Física, foi distinguido com vários prémios pelo seu trabalho na área da divulgação científica. Entre as mais importantes distinções conta-se o Presidential Faculty Award (1994), o Dartmouth Award for Outstanding Creative or Scholarly Work (1995), o Prémio José Reis de Divulgação Científica (2001) e o Prémio Jabuti (1998 e 2002). Tendo editado obras como «A Dança do Universo» e «O Fim da Terra e do Céu», faz parte da International Society for the Study of the Origin of Life.

«Marcelo Gleiser ensina-nos a encontrar a beleza num universo imperfeito, assimétrico e acidental.»
Roald Hoffman, Prémio Nobel da Química

«Este livro fascinante relembra-nos uma das principais razões pelas quais precisamos de levar realmente a sério os problemas ambientais que se nos deparam. Só temos esta casa.»
Bill McKibben, autor de Earth: Making a Life on a Tough New Planet

«Este livro marca o início de uma transformação no modo como vemos o mundo.»
Stuart Kauffman, membro da Royal Society do Canadá e autor de Reinventing the Sacred

«Com o seu talento narrativo, ele conta como gregos, renascentistas e físico quânticos foram driblados pela realidade, uma vez após outra, sempre que acreditavam estar perto da “teoria final” capaz de explicar a essência de tudo.»
Folha de S. Paulo

«...[Gleiser] se atreve a questionar  o maior dogma da ciência.»
Época

«Expoente mundial de sua área, Gleiser é há quase duas décadas docente do Dartmouth College, uma das universidades americanas mais conhecidas por sua produção científica. Mas pleteia uma ciência mais humilde, que leve em conta aspectos intrínsecos da natureza humana, como a imaginação e a fé.» Veja


Arte Portuguesa - História Essencial
Paulo Pereira

em livraria a 3 de Junho!



A nova grande síntese da história da arte portuguesa, acessível ao grande público.

Da Pré-História ao séc. XX.


Arte Portuguesa - História Essencial é uma reflexão condensada, precisa, objetiva, destinada ao grande público e a universitários e investigadores. Um manual de imediata consulta, sem exaustividade, mas necessário a todos os que pretendam aceder aos conhecimentos da história da arte em Portugal.

Paulo Pereira, historiador de arte, professor na Faculdade de Arquitectura de Lisboa, especialista em património cultural. Tendo editado obras como A Obra Silvestre e a Esfera do Rei, coordenou  a edição do Dicionário de Arte Barroca em Portugal, a História da Arte Portuguesa e Lugares Mágicos de Portugal. Valiosas colecções a contribuírem para uma actual e rigorosa recolha do património nacional, colocando ao acesso do leitor toda a informação e propondo uma essencial descoberta da nossa riqueza histórica e cultural.

1961, O Ano Horrível de Salazar

Em livraria a 3 de Junho!

O que significou o ano de 1961 na vida de um regime político que governou Portugal cerca de meio século? O que pode ter um ano de tão especial que dele se faça História? O que terá acontecido de tão marcante e decisivo? A resposta é: quase tudo!




«Num só ano, começa uma guerra em Angola; a Índia ocupa as possessões portuguesas de Goa, Damão e Diu e abre a primeira brecha no império colonial português; desenrola-se uma tentativa de golpe de Estado; o paquete Santa Maria é assaltado e ocupado durante duas semanas; um avião da TAP é desviado; no último dia do ano, uma tentativa de assalto a um quartel por membros da oposição ao regime resulta na morte de um membro do governo. 
Num país triste, os portugueses, graças ao futebol, vivem a alegria da primeira conquista da Taça dos Clubes Campeões Europeus pelo Benfica. Entretanto, ritmos frenéticos como o rock e o twist começam a agitar a juventude. A generalidade dos portugueses tomava contacto com os acontecimentos através do filtro da Censura, que condicionava jornais, rádios e televisão, meios de comunicação já por si, na esmagadora maioria, alinhados com o poder vigente. Vigorava o Estado de proibição. Os portugueses sabiam apenas aquilo que o regime queria que e quando se soubesse. Feito o balanço, 1961 foi, sem dúvida, o ano de pior memória para Salazar. Eis a crónica desses dias e desse tempo, a partir da imprensa da época, recordados e contados meio século depois.»

António Luís Marinho dos Santos nasceu em Lisboa, em 1954. Iniciou-se no jornalismo profissional em 1981, na Rádio Renascença. Trabalhou em agências de informação (NP e LUSA), na imprensa escrita (Expresso, Visão e Diário Económico), na rádio (Renascença, TSF, CMR e Antena 1) e na televisão (TVI, SIC e RTP, onde é actualmente vogal do Conselho de Administração, depois de ter desempenhado, ao longo de três anos, o cargo de director de Informação). Foi co-autor de uma obra em sete volumes intitulada O Século do Povo Português e autor de Operação Mar Verde – Um Documento para a História, editado pelo Círculo de Leitores e pela Temas e Debates. Foi co-autor, com Joana Pontes, da série de treze documentários televisivos intitulada Século XX português, emitida na SIC.

Contos Maravilhosos Europeus
Gata Borralheira e Contos Similares

A aprendizagem emotiva e social através dos contos
Textos seleccionados, traduzidos e comentados por Francisco Vaz da Silva, investigador do Instituto de Literatura Tradicional que partilha trinta anos de recolha de contos maravilhosos.

em livraria a 20 de Maio
Próximos títulos:
Capuchinho Vermelho Ontem e Hoje
Mulheres de Outro Mundo – Fadas e Serpentes
Matadores de Dragão, Princesas Resgatadas
A Bela e o Monstro – Contos de Encantamento
A Morte Madrinha, Polegarzinha e Outros Contos
Branca de Neve e suas Irmãs


«Contos Maravilhosos Europeus coloca o universo dos contos tradicionais ao alcance do grande público, facultando conhecimentos especializados de um modo acessível a não especialistas. Cada um dos volumes da colecção apresenta as variantes literárias mais relevantes de um certo conto e as variantes orais ilustrativas do mesmo. Todas as variantes são apresentadas em texto integral, com comentários sucintos. Assim, é possível utilizar esta obra de maneiras adequadas a idades várias e a interesses diversos. Os contos apresentados resultam de uma selecção a partir de fontes diferentes em várias línguas e foram traduzidos para o português contemporâneo a partir dos textos originais. Este primeiro volume apresenta o tema de Gata Borralheira como um vasto ciclo de contos constituído por quatro subgrupos: as desventuras da GATA BORRALHEIRA propriamente dita, MARIA PELUDA, AMOR COMO O SAL e RAPAZ DE CINZAS.»
Louis-Henri Brevière
«Um périplo instrutivo que contraria o abandono do ensino das humanidades na sociedade actual.»
Philosophie Magazine


...Ésquilo, Sófocles
«Se a tragédia grega, ao lado de todas as suas grandezas, tivesse pelo menos a virtude de nos fazer entrever que as piores lutas se desenrolam entre nós e nós, seria decerto uma razão suficiente para a contactarmos assiduamente.»

...Homero, Virgílio
«Pois os nossos contemporâneos tornaram-se tão pacifistas, em particular na Europa, que perderam de vista a compreensão dos conflitos. Tornaram-se igualmente tão amnésicos que deixaram de compreender o que possa significar posteridade. O que temos de redescobrir é uma vida que não dissocia a guerra e a paz, a glória e a inteligência, a emoção e a lógica – uma vida plena, multidimensional, misturando todas as faces da existência.»

...Aristófanes, Luciano
«É preciso pensar a dupla comédia-tragédia – rir e chorar, sempre duas máscaras – como uma invenção de dois rostos, inseparáveis como o verso e o reverso. Mas é necessário abrir mais a objectiva, sem limitar o olhar ao domínio único do teatro. A invenção do riso cómico é uma parte do todo que compreende outros elementos: a invenção da interrogação científica, a criação da democracia, o nascimento da filosofia, da matemática e dos raciocínios lógicos.»

Lançamento
Irene Flunser Pimentel
«A cada um o seu lugar»

Irene Pimentel apresentou o seu último livro A cada um o seu lugar no passado dia 12 de Maio, na livraria Bertrand Picoas Plaza. A assistência reuniu-se para ouvir a autora de uma emblemática obra sobre o papel das mulheres sob a ditadura de Salazar. Não por acaso o título da obra repete a frase tantas vezes veiculada pelo regime – de que cada um tinha o seu lugar na sociedade. Às mulheres cabia o espaço do lar, da educação dos filhos; aos homens o garantir de um rendimento para a família. Apesar de, na verdade, segundo afirma a historiadora, a famílias mais pobres sempre terem precisado do contributo laboral das mulheres, essa era a imagem que o Estado Novo pretendia dar da sociedade portuguesa. Obra a descobrir pelo seu trabalho de pesquisa e pelo olhar que lança sobre o nosso passado recente, aqui ficam algumas imagens do lançamento.